segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Parte I


Nas margens maculadas do Ipiranga

O clamor de um povo padecido.

O opaco brilho do sol escaldante,

Incendeia os braços do São Francisco.


Se o Senhor queria igualdade

Os braços fortes fizeram o oposto;

No nosso seio prevalece a dor

Conseqüente da incessante disparidade.


Ó Pátria desalmada!

Acalenta-me

Salve-se! Salve-se!


Brasil, queremos o sonho, viver a utopia.

Sem amor e esperança o solo enfraquece

No teu formoso céu permanece a usura e mesquinharia;

Do Real nos tornamos pura serventia.


Os gigantes tomam não só a natureza!

És belo, és forte e poderoso...

Mas o futuro já é escravo da nobreza.


Terra falsamente aclamada

Entre outras mil

Tentas ser tu, ó Brasil

A Pátria ufana!

Mas dos filhos deste solo sois servo gentil

Pátria amada(?),

Brasil!

6 comentários:

Anônimo disse...

"Mas o futuro já é escravo da nobreza."

"eu n sei fazer poema não"

ai dentuuu julia

tá lindo!!!

Anônimo disse...

julia vaz aiii

Anônimo disse...

poww.. bem interessante

soh nao entendi essa parte:

A Pátria ufana!

Mas dos filhos deste solo sois servo gentil

Pátria amada(?),

Brasil!

me pareceu meio dissonante d ideia do texto todo

>)

blog legal

Anônimo disse...

humm entendi...

tem um tom de ironia, legal

mas soh nao concordo com uma coisa, acho que vc nao quis dizer isso.

"infelizmente esse triunfo é retardado pelo fato do povo ser escravo do próprio povo..."

o povo eh escravo da classe dominante, não do povo.

classe dominante = a burguesia
>)

obs.: o blog é bom. Obrigação gostar!! heheheh

Júlia Normande disse...

hehehehe...eu me referi a povo como "conjunto de habitantes de um país", seres humanos, e não como a "classe baixa da sociedade"...o meu sentido foi generalizado, usei o povo tanto no sentido burguês, como no sentido das outras classes...
=**

Anônimo disse...

Júlia, bravo!!!!! Muito bom!!!!! Vou colocá-lo no Literariar!!!!!!
Beijos!!!!!!!!

Lilian