Nas margens maculadas do Ipiranga
O clamor de um povo padecido.
O opaco brilho do sol escaldante,
Incendeia os braços do São Francisco.
Os braços fortes fizeram o oposto;
No nosso seio prevalece a dor
Conseqüente da incessante disparidade.
Acalenta-me
Salve-se! Salve-se!
Sem amor e esperança o solo enfraquece
No teu formoso céu permanece a usura e mesquinharia;
Do Real nos tornamos pura serventia.
És belo, és forte e poderoso...
Mas o futuro já é escravo da nobreza.
Entre outras mil
Tentas ser tu, ó Brasil
A Pátria ufana!
Mas dos filhos deste solo sois servo gentil
Pátria amada(?),
Brasil!
6 comentários:
"Mas o futuro já é escravo da nobreza."
"eu n sei fazer poema não"
ai dentuuu julia
tá lindo!!!
julia vaz aiii
poww.. bem interessante
soh nao entendi essa parte:
A Pátria ufana!
Mas dos filhos deste solo sois servo gentil
Pátria amada(?),
Brasil!
me pareceu meio dissonante d ideia do texto todo
>)
blog legal
humm entendi...
tem um tom de ironia, legal
mas soh nao concordo com uma coisa, acho que vc nao quis dizer isso.
"infelizmente esse triunfo é retardado pelo fato do povo ser escravo do próprio povo..."
o povo eh escravo da classe dominante, não do povo.
classe dominante = a burguesia
>)
obs.: o blog é bom. Obrigação gostar!! heheheh
hehehehe...eu me referi a povo como "conjunto de habitantes de um país", seres humanos, e não como a "classe baixa da sociedade"...o meu sentido foi generalizado, usei o povo tanto no sentido burguês, como no sentido das outras classes...
=**
Júlia, bravo!!!!! Muito bom!!!!! Vou colocá-lo no Literariar!!!!!!
Beijos!!!!!!!!
Lilian
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