Querer-se livre é também querer livres os outros.
simone de beauvoir
Nas margens maculadas do Ipiranga
O clamor de um povo padecido.
O opaco brilho do sol escaldante,
Incendeia os braços do São Francisco.
Os braços fortes fizeram o oposto;
No nosso seio prevalece a dor
Conseqüente da incessante disparidade.
Acalenta-me
Salve-se! Salve-se!
Sem amor e esperança o solo enfraquece
No teu formoso céu permanece a usura e mesquinharia;
Do Real nos tornamos pura serventia.
És belo, és forte e poderoso...
Mas o futuro já é escravo da nobreza.
Entre outras mil
Tentas ser tu, ó Brasil
A Pátria ufana!
Mas dos filhos deste solo sois servo gentil
Pátria amada(?),
Brasil!