segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

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Querer-se livre é também querer livres os outros.
simone de beauvoir

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Parte I


Nas margens maculadas do Ipiranga

O clamor de um povo padecido.

O opaco brilho do sol escaldante,

Incendeia os braços do São Francisco.


Se o Senhor queria igualdade

Os braços fortes fizeram o oposto;

No nosso seio prevalece a dor

Conseqüente da incessante disparidade.


Ó Pátria desalmada!

Acalenta-me

Salve-se! Salve-se!


Brasil, queremos o sonho, viver a utopia.

Sem amor e esperança o solo enfraquece

No teu formoso céu permanece a usura e mesquinharia;

Do Real nos tornamos pura serventia.


Os gigantes tomam não só a natureza!

És belo, és forte e poderoso...

Mas o futuro já é escravo da nobreza.


Terra falsamente aclamada

Entre outras mil

Tentas ser tu, ó Brasil

A Pátria ufana!

Mas dos filhos deste solo sois servo gentil

Pátria amada(?),

Brasil!

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

eu lhe asseguro
são vinte e cinco centavos mais cinqüenta ave Maria
são minhas mão nesse chão
e os gado do patrão
mas eu lhe asseguro são cinqüenta ave maria

oh meu sinhor você que é o dotor
eu lhe peço leite a modo minha família tomar
eu lhe peço arrego,num é nem pra me sustentar
é só uma ajudinha que o sinhor vai me dar

já pedi a são pedro um pouco de suas lágrima
o danado ás vezes bota a se demorar
mas eu me vorto a rezar
é pai nosso,divino espírito santo
craro que ave maria
um dia,mermu que morto
eu hei de descansar
debaixo das terra
do meu divino ceará.