sábado, 28 de abril de 2007

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Inexacto

Os seres humanos são naturalmente diferentes quanto ao seu fenótipo ou à sua conformação sexual. Nenhuma dessas diferenças deveria implicar uma posição de desigualdade social. No entanto, é com base nelas, que uns se consideram superiores aos outros.
No mundo antigo e medieval, a desigualdade sempre foi o princípio dominante e incontestado. As sociedades eram divididas em estamentos, ordens ou castas. Pessoas eram consideradas livres e iguais em direitos, de acordo com sua situação, sendo estabelecido como inferiores: mulheres, estrangeiros e escravos, em sua maioria. O regime econômico que nos rege deixa clara a situação estabelecida há anos. As desigualdades de posição social sempre foram de duas ordens: sistema de privilégios ou com fundamento na riqueza patrimonial.
A existência da sociedade política é a necessidade de garantir a todos uma proteção contra os riscos de fome, falta de moradia, ou assédio de outros grupos humanos. Nada de muito diferente dos riscos que sempre ameaçaram a sobrevivência dos animais que vivem em rebanhos.
Todavia, a proteção dos direitos básicos nunca foi o bastante. O ser humano jamais se contentou com o 'apenas sobreviver', sempre buscam o algo mais, uma melhor condição de vida sob todos os aspectos. A sociedade estipula quem deve ser o melhor, ou o pior, censuram àqueles que têm uma opção religiosa ou cultural diferente da maioria. Os países que adotaram o avanço tecnológico como característica marcante, 'o mundo moderno', que se dizem obstantes aos preconceitos ditos como retardatários, acabam se contradizendo quando passam a julgar o certo e o errado sob o aspecto ético. Os povos não têm o direito de julgar o bem e o mal, visto que o padrão supremo da moralidade varia, de uma civilização para outra, de uma época histórica para outra. Os países do ocidente, grandes causadores das maiores atrocidades já vistas, serão os últimos com autoridade moral para fazer acusações sobre os diferentes costumes mulçumanos que propiciam perdas.

Em qualquer hipótese, é preciso entender que as diferenças, sejam elas quais forem, são valores humanos da maior importância e devem ser universalmente respeitados e protegidos.

sábado, 21 de abril de 2007

Perante

Queremos que rezem o terço de uma próspera solução,que os santos cultivem seus pecados e ajoelhem-se ao próximo ato de coragem e se sentirem os mesmos pregos que nos perfuram ao estender a nossa bandeira rendam-se mais uma vez,mas para um digno amanhã e um autódromo com apenas uma colocação para vários bravos campeões.
Há salvação no olhar de cada cérebro em prisão,direcionemos a visão ao chão que limpamos com o próprio estandarte,mas que não fiquemos paralisados e de susto morramos estupefatos, parados,anexados.
O grito da multidão anoitece,não migra mais ao lar dos desgraçados.A mortalha pode ser rasgada,estraçalhada pelos “iludidos ou pelos putos”.Dos mamilos transborda leite poluído,das tetas pinga ácido sulfúrico e do cordão umbilical nacional o que futuramente passará?

terça-feira, 17 de abril de 2007

Bom dia, boa tarde, boa noite. É disso que precisamos, afinal. Não um singelo “Bom Dia” que nós ouvimos da moça do telejornal, mas o “Bom Dia!” que você dá ao seu amigo da escola. Tudo o que nós queremos é que o “Bom Dia!” seja realmente concretizado. O bom dia com a exclamação, que exala o desejo de realmente ter um bom dia. Desde a Idade Iniciante (quando tudo começou) os habitantes desejam um bom dia, uma boa tarde ou apenas uma boa noite. Será que algum dia a humanidade terá um “Bom Dia!”? Ou vai ficar pra toda a eternidade com o “Bom Dia”? A gente fica só na palavra, mas isso não vai ser pra sempre, o “Bom Dia!” vai chegar, é preciso mobilização. Queremos através desse blog, não só movimentar vocês leitores mas a gente também. Nossa geração está repleta de futilidade e isso a gente não pode negar, são poucos os que se IMPORTAM. Por enquanto faremos desse blog só a palavra, tentando transformar o pensamento de pelo menos um, ou dois, ou até o nosso pensamento. Planejamos agir, não como os adolescentes inconseqüentes que somos, pretendemos fazer sair o espírito revolucionário que guardamos dentro da gente.

A Hipotenusa Estudantil tem como objetivo conscientizar e, mais tarde, agir. Estaremos propondo maneiras de fazer o tal do “algo mais” e tentando passar à vocês, jovens, as nossas opiniões, frustrações com o todo, inclusive nós mesmos. Não queremos ser “mais alguns” queremos ser um alguém. Não é da boca pra fora que dizem que o futuro à nós pertence, mas precisamos pensar no presente pra que nos reste algum futuro, não é verdade?

Vamos brincar de matemática e formar a Hipotenusa. Onde a soma dos fatores alteram sim o produto e onde o cateto oposto não está apenas do outro lado do ângulo. Mudar não é só legal, é necessário.

Bom Dia!