terça-feira, 24 de julho de 2007

Modificar

Comece saindo da rotina que nos consome, das regras que são impostas, da linha reta que "temos" que seguir. Por que, durante o percurso de uma linha reta na vertical não pode haver fugas na horizontal? Temos tempo, liberdade e muito direito de escolha. É regra, acabar o colégio, prestar vestibular, acabar a faculdade, fazer pós, doutorado...? Altere a forma de pensar, o apego exagerado à família, que é sim importante, mas não dá pra viver nas "asas" dela. Crie independência, tenha personalidade, busque os seus sonhos. Mude de estado, cidade, país, o que for, ou apenas mude. Altere sua forma de pensar.

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Nossa revolução!!!

Lembro quando era pequena,meu pai escolhia um CD e o colocava no som em um volume tão estridente que chegava a ser quase irritante para quem não fosse sua filha,e ao longo do dia ia trocando-o por outro.
aquele som que saia parecia um truque mágico para a minha cabeça de criança,não pelo que causava em mim até porque acho que nem prestava muito atenção nele,fixava no efeito que ele surtia para as pessoas que estavam ao redor,acho que alguém que as visse falaria que estavam imitando variados bichos,determinados por cada música que tocava o ambiente.
Até que sempre chegava a hora dos CDS esgotarem e a hora dos instrumentos falarem ou encenarem invadia o espaço em um sutil toque mágico,o que mais me impressionava era a batida do violão,mas não era uma simples batida,era como se o som se manifestasse e causasse uma revolução,mas nunca era em vão ele sempre saia vitorioso por comover as pessoas,o ambiente e principalmente a mim.
As pessoas cantavam,se movimentavam,não ficavam um instante paradas parecia que estavam sempre em festa,era uma alegria contagiante se bem que nem sabia o que era alegria,mas sempre sentia uma coisa boa me rodear me possuir.
Quando não tinha as pessoas,não deixava de existir o som,a música,e tendo-a tinha energia,sentimentos,versos,não precisava nem ter letras,mas tinha sempre a poesia,a palavra subentendida para nos comover e nos mover.
Hoje em dia ainda há o som,todos os versos,talvez mais do que isso,há a arte para ser devorada,mas não posso ficar aqui sempre e saio pela rua,converso com as pessoas e até tenho fome delas.
Nas pessoas encontro coisas muito boas mas também muito ruins,como não se contagiar pela revolução que o som pode causar, não se contagiar pelo que a música pode reascender ou simplesmente apagar, não se contagiar pelo sentimento que também fala,canta,grita através de notas,acordes,tons,melodias.
E voltando para casa tenho medo que algum dia a música de verdade seja deixada para lá,seja substituída como já estar sendo aos poucos por músicas que não são tocadas para sentir,para pensar,para nos provocar sublimações e sim para mexer o traseiro.
É triste,antigamente a maioria dos jovens faziam músicas,criavam sons,vestiam-se de informações e movimentavam-se e hoje o que fazemos?aceitamos o que passa em qualquer rádio,e saímos cantando pelas ruas músicas a favor da revolução das bundas.
O pior de tudo é ver mulheres imitando as que estão no palco,se rebaixando com as letras promiscuas cantadas com muita satisfação e tesão pelos homens e fazendo a lei da sociedade patriarcal chacoalhar literalmente na “música”.

fazer o que,essa é a manifestação da nossa geração.
então...viva as bundas suculentas!!

terça-feira, 10 de julho de 2007

o excesso de consequências me fez tomar decisões
e agir.
simples assim.