sábado, 1 de dezembro de 2007

codificando

Das fumaças saia dinheiro
Mais o ctrl alt
E sua tecnologia.

Nas calçadas as cóleras e seus deletes
As putas e seus versos
Os poetas e seus infernos

Nas ruas não há meninos
Nos meninos não há asfalto
No fundo da garrafa
O odor da rosa à essência da cor
Da cola.

Vi silva,vi batista
Vi vilela,vi calheiros
Na protuberância do circo brasileiro

Do sertão ao cerrado
Da caatinga ao extremo da América de trapos
Os rebanhos emergem
Os campos adormecem
Enquanto o império nos converte.

Marco o ponto
volto para casa
volto para o aconchego de minha mulher sagrada
Respiro,penso
Logo sento à mesa no lamento

Nutro a multidão
vou dormir liso
Com apenas o número
De minha identificação.

11 comentários:

Júlia Normande disse...

poetisa liinda! falou e disse..

Lee disse...

poesia bela...

Anônimo disse...

adorei,julbs!
:**

jjoãopaes disse...

lindo lindo!
adorei! e concordo também!

Anônimo disse...

vc é foda

Luiza Piatti disse...

sabe aquele dia que a gente quer chegar logo em casa e sentar na mesa pra passar um tempão enrolando pra nao fazer nada o resto do dia?
pronto.
eu nao sei pq..mas eu lembrei..
''marco o ponto
volto pra casa...
respiro, penso''
talvez seja isso.

linda!
joia demais!
10!

e eu nao aguento..vc sabe né?

Júlia Normande disse...

liindas! nhonho, já tou com saudades!

Anônimo disse...

Adorei a poesia. Acho você uma pessoa iluminada. Continue escrevendo que você vai longe, só precisa colocar essas preciosidades em um livro. Não canso de dizer isso. Amo você!

Lilian - a louquinha.

Anônimo disse...

lilis!!!!
coisa mais linda,
estou morrendo de saudades de você,
quer dizer acho que todas estão,
de suas aulas cheias de mimicas
e viagens adoidadas...
e muito obrigada

;**

Júlia Normande disse...

ooooooooooo que liinda!!!

Carol disse...

O q vc quiz dizer pelo poema?
É uma honra receber a explicação do próprio poeta!